quinta-feira, 12 de junho de 2008

POEMA 3

PAI MANOEL

Quando nasceu, uma luz fulgurante brilhou no céu deste Brasil, predestinado às glórias de Deus.
Muita gente viu e disse que era um cometa.
O pensamento lapidava.
Ninguém se conhecia, como ainda hoje acontece.
Sua juventude não tem fim.
Duas estrelas se escondem na face bronzeada de um missionário que ensina e comprova o antes do ser deste mundo que passa.
Sofreu vicissitudes de um homem comum, mas é divino.
Sempre o foi, há milênios.
A consciência super cósmica é a sua própria consciência.
Transmite a cultura do Terceiro Milênio, unindo o mundo de origem, planície pura, limpa e perfeita, com este que se deformou, pelo esquecimento da responsabilidade do livre arbítrio.
Suas mãos, trêmulas de luz, também falam, elevam, alentam os que sofrem.
Suas mãos, trêmulas de luz, conduzem os filhos pródigos, que fizerem por onde se conhecer, ao caminho de volta à casa do Pai.
O seu amor não tem fim porque vem de cima, de onde as alturas do infinito não atingem, desse infinito que a deformação dos homens inventou para justificar as aparências, as ilusões do nada.
Tem a simplicidade dos sábios e é por isso que os escolhidos, sem demora, lhe entendem, para o sublime encontro, no deslumbramento da Apoteose Racional!

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